Sul do Pará – Grupo investe em linha de transmissão e geração de energia

O Estado do Pará receberá investimentos de mais de R$ 300 milhões na construção de uma linha de transmissão de 230 kV com 296 Km de extensão, num circuito duplo que levará energia firme, de qualidade, para a região sul do Pará, de Xinguara até Santana do Araguaia.

A linha de transmissão abrange um circuito duplo que levará energia firme, de qualidade, para a região sul do Pará, de Xinguara até Santana do Araguaia.

Na manhã desta segunda-feira (11), dirigentes do Grupo Energisa S.A, vencedor do leilão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em abril deste ano, estiveram com o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (Sedeme), Adnan Demachki, para mostrar o andamento do empreendimento e pedir apoio institucional ao Governo do Pará, seja para o licenciamento da obra, como para o processo da faixa de servidão do empreendimento. O senador paraense Flexa Ribeiro (PSDB) acompanhou o encontro.

Nos últimos dois anos, por orientação do governador Simão Jatene, Adnan Demachki e o Flexa Ribeiro têm feito incursões frequentes ao Ministério de Minas e Energia (MME), reivindicando tratamento diferenciado para o Pará, grande produtor e exportador de energia, e cujo setor produtivo se ressente do insumo básico da energia elétrica para expandir negócios que gerem maior desenvolvimento econômico e maiores oportunidades para a população paraense.

Os dirigentes do Grupo Energisa S.A, vencedor do leilão promovido pela Aneel em abril deste ano, estiveram com o titular da Sedeme, Adnan Demachki, para mostrar o andamento do empreendimento e pedir apoio institucional ao Governo do Pará.

“Eu festejo o empenho do secretário Adnan e do governador Simão Jatene porque eles estão antevendo o que o Estado precisa agora para se tornar uma potência mais adiante, como prevê o Programa Pará 2030’’, declarou Flexa Ribeiro. “A reunião com o Grupo Energisa é o início de uma jornada que vai colocar o Pará como um dos estados mais importantes da federação”, completou o senador, referindo-se à oferta de energia que o Pará requer para resolver problemas de falhas no fornecimento do setor.

O leilão da Aneel para linhas de transmissão de energia, em abril deste ano, ofertou 35 lotes, sendo que 31 foram arrematados. A Energisa S.A. arrematou dois lotes: o Lote 3, que abrange municípios de Goiás, e o Lote 26, no Pará, com uma proposta no valor de R$ 46.320.000,00, sendo que R$ 300.478.798,00 estão previstos para serem investidos no Pará. 

Pelas regras do leilão, venceu a concessão de cada lote o grupo que aceitou receber a remuneração mais baixa pela construção e operação da linha de transmissão, em contratos de concessão com 30 anos de duração. “Não há desenvolvimento econômico sem energia firme”, reforçou Adnan Demachki aos diretores de Transmissão e de Operação da Energisa S.A., Gabriel Mussai Moraes e Júlio Ragone, respectivamente.

Os executivos apresentaram o escopo do projeto de construção da Linha de Transmissão 230 kV, que conectará as Subestações de Xinguara II e futura Santana do Araguaia, bem como, a ampliação da subestação Xinguara II a partir da construção de módulos de manobra de entrada de linha El 230 kV; módulos de conexão de Reator de linha 230 kV sem disjuntor e ainda duas unidades trifásicas de reator de linha 15 MVar.

Para Demachki, trata-se de investimentos vitais para o crescimento da economia paraense. Além disso, as obras de construção da linha de transmissão vão mobilizar 450 colaboradores diretos durante 21 meses, e a Energisa S.A já se comprometeu com o secretário estadual em assegurar os postos de trabalho para a mão de obra paraense.

Demachki observou, ainda, que a Sedeme já está apoiando também os licenciamentos dos projetos que a Equatorial venceu para a duplicação do Sistema Tramoeste que vai levar energia firme para o oeste paraense e também o linhão de Marituba até Barcarena, que atenderá a Região Metropolitana de Belém.

Por Valéria Nascimento