Alepa realiza Sessão Especial sobre a Campanha da Fraternidade 2025

A Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) realizou, na tarde desta segunda-feira (26), uma Sessão Especial sobre a Campanha da Fraternidade 2025. A solenidade atendeu a requerimento do deputado Dirceu Ten Caten (PT). A mesa de autoridades contou com a presença de Dom Paulo Andreolli, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém; Maria Rejiane Dias, secretária da COP30 na Arquidiocese de Belém; Marinez Bassotto, bispa representante do Conselho Amazônico de Igrejas Cristãs (CAIC); Ramyle Pontes, superintendente da Secretaria de Meio Ambiente de Belém; e Eduardo Soares, representante da Rede Eclesial Pan-Amazônica – Repam-Brasil.

Para o deputado Dirceu Ten Caten, a sessão é significativa, já que o tema da Campanha da Fraternidade 2025 tem uma conexão direta entre fraternidade e ecologia. “Discutir mudanças climáticas e políticas públicas voltadas para a preservação do meio ambiente é essencial, principalmente em um ano tão importante como o da COP30. A Campanha da Fraternidade deste ano traz exatamente isso: assuntos relevantes que também serão debatidos no maior evento climático do mundo”, afirmou o parlamentar. O deputado ressaltou ainda que “a Campanha da Fraternidade aborda a ecologia integral, e o Parlamento Estadual está engajado em debates que podem impactar positivamente a vida das pessoas e do planeta”.

Dom Paulo Andreolli destacou que o tema da Campanha da Fraternidade de 2025 estimula as pessoas a repensarem não apenas suas ações individuais, mas também a forma como se relacionam em sociedade. “A ideia de nos enxergarmos como irmãos e irmãs é fundamental para criar uma rede de apoio e cuidado mútuo, essencial para enfrentar os desafios que a crise socioambiental nos impõe”, declarou.

Ele também observou que “a proposta da Campanha da Fraternidade de promover uma mudança de mentalidade é fundamental nas dimensões ambientais, sociais, culturais e espirituais. Somos convidados a adotar uma visão mais holística da realidade e da sustentabilidade. Isso nos ajuda a perceber que o bem-estar do planeta está diretamente ligado ao bem-estar das pessoas”.

Maria Rejane Dias lembrou que “a conversão ecológica proposta pela campanha é um chamado à ação, não apenas em nível pessoal, mas também por meio de políticas públicas. Isso significa apoiar iniciativas que promovam a sustentabilidade, defender os direitos dos mais vulneráveis e lutar por justiça social”.

Segundo ela, “é essencial que as mudanças comecem nas pequenas ações do cotidiano. A responsabilidade coletiva na preservação do meio ambiente também implica a criação de espaços de diálogo e colaboração entre diferentes setores da sociedade — governos, empresas, comunidades e indivíduos. Essa união é necessária para enfrentar os desafios da crise socioambiental com eficácia”.

Após a fala das autoridades que compuseram a mesa, várias participantes contribuíram com reflexões sobre o tema da Campanha da Fraternidade 2025, relacionando-o à COP30 e aos possíveis legados para a população paraense.

Reportagem: Andrea Santos

Edição: Andreza Batalha

Fonte: ALEPA