Voltada ao combate ao desmatamento e outros ilícitos, a operação não tem data para terminar
Aumentar a fiscalização ambiental e a repressão contra ilícitos ambientais. Com estes objetivos foi implementada a base fixa de Uruará, na região Oeste, a segunda no âmbito da Operação “Curupira”, que terça-feira (25) completou dois meses. Com ênfase no combate ao desmatamento, as equipes já realizaram prisões, apreensões, lavraram procedimentos e embargaram áreas.
Fortalecendo a presença do governo estadual em regiões identificadas com degradação ambiental no Pará, a operação é articulada pelas secretarias de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) e de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), juntamente com os demais órgãos do Sistema de Segurança Pública e de fiscalização.
A Operação “Curupira”, desencadeada a partir do Decreto governamental n° 2.887, fortalece a presença do Estado em regiões com incidência de diversos crimes ambientais, como desmatamento, exploração ilegal de recursos naturais, incêndios florestais e outros ilícitos que causam impactos à natureza.
Para o secretário adjunto de Gestão Operacional da Segup, Luciano de Oliveira, a operação deve continuar combatendo toda e qualquer ilicitude. “Há dois meses a base de Uruará, assim como a de São Félix do Xingu e a de Novo Progresso, vem desempenhando um papel importantíssimo no ques diz respeito à fiscalização da degradação ambiental e ao forte combate a esses crimes. Cada vez mais aperfeiçoando este trabalho e ganhando experiência na troca de informações entre agências. É também importante frisar que este trabalho não tem data para terminar, sendo uma preocupação da gestão”, destacou.
Produtividade – Em dois meses, a base fixa, que conta com 23 agentes, já registrou em 16 incursões integradas a prisão de duas pessoas em flagrante, apreensão de 2.789 metros cúbicos (m³) de madeira ilegal, além de embargo de 1.028 hectares. As equipes apreenderam ainda 12 armas de fogo, 153 munições, cinco caminhões e 5 mil litros de combustível.
Foram apreendidos também 13 maquinários e equipamentos de escavação. Destes, 11 foram inutilizados. Os agentes lavraram seis termos de depósito e dois termos de apreensão, e efetuaram mais 20 apreensões.
Presença do Estado – Para garantir a presença contínua e ações de curto, médio e longo prazo, a Operação “Curupira” inicialmente se instalou em São Félix do Xingu, na região Sudeste, com a primeira base fixa, seguida pelas unidades de Uruará e Novo Progresso, ambas no Oeste. Juntas, as bases consolidam a presença do Estado nessas regiões.
Mais de 150 agentes de segurança pública e demais servidores estaduais, das áreas ambiental e de fiscalização, atuam a partir das três bases fixas em ações que já resultaram no embargo de áreas, apreensão de materiais, prisão de pessoas e fiscalizações terrestres e aéreas.
Participam da “Operação Curupira” as polícias Militar, Civil e Científica; Corpo de Bombeiros Militar, e secretarias de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade e de Administração Penitenciária (Seap). O Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), vinculado à Segup, é responsável pelo apoio aéreo nas ações.
Por: Agência Pará