Professora da Anhanguera ressalta os benefícios dos procedimentos fisioterapêuticos para combater a doença e melhorar a respiração no inverno
Com a chegada do inverno, é comum o crescimento dos casos de doenças virais, entre elas, a da bronquiolite, uma infecção viral que afeta principalmente os bronquíolos, causando inflamação e obstrução das vias respiratórias.
De acordo com Sheila Macedo, professora da Faculdade Anhanguera, a sazonalidade da bronquiolite está associada ao aumento da incidência de infecções respiratórias virais durante os meses mais frios, sendo mais comum afetar crianças e lactantes. “Os vírus infecciosos que afetam o sistema respiratório, como o sincicial respiratório (VSR), desempenham um papel fundamental no desenvolvimento da bronquiolite. Esses vírus têm uma propensão maior para se disseminarem em locais fechados e com aglomerações, como creches e escolas, especialmente durante os períodos de outono e inverno”, explica.
Controlar ou combater a bronquiolite é sempre um desafio, mas um tratamento fundamental para auxiliar as crianças que sofrem com a doença é a Fisioterapia. “A fisioterapia respiratória desempenha um papel crucial ao auxiliar na melhoria da ventilação pulmonar, facilitar a remoção de secreções, diminuir a obstrução das vias aéreas e aprimorar a capacidade respiratória. Essa abordagem terapêutica se mostra como uma grande aliada no tratamento e na promoção da saúde respiratória”, comenta Sheila.
Segundo a professora, existem técnicas da fisioterapia respiratória que podem ser realizadas para acelerar na melhora da doença. “Durante as sessões do tratamento, são utilizados diversos métodos, como a percussão torácica, vibração manual, drenagem postural e manobras de higiene brônquica. Além disso, a técnica de Desobstrução Rinofaríngea Retrógrada (DRR) é utilizada para auxiliar na eliminação de muco e secreções nas vias aéreas superiores. Outro recurso terapêutico é a ventilação com pressão positiva intermitente (VPP), que ajuda a mobilizar e aprimorar a função pulmonar em crianças. Essas abordagens têm o objetivo de promover uma melhora na ventilação e na desobstrução das vias aéreas, proporcionando benefícios para a saúde respiratória infantil”, analisa.
Macedo orienta ainda que os pais busquem por médicos e fisioterapeutas especialistas na área de pneumologia para as devidas orientações sobre a administração correta dos medicamentos nas crianças, uso de dispositivos inalatórios e técnicas de higiene brônquica.
“É fundamental buscar sempre a orientação de um especialista, uma vez que o tratamento da fisioterapia respiratória varia de acordo com a gravidade do quadro clínico e a idade da criança. Em casos mais graves, pode ser necessária a internação hospitalar para monitorização e fornecimento do suporte respiratório adequado. O acompanhamento de profissionais qualificados é essencial para garantir a segurança e eficácia do tratamento, adaptando-o às necessidades individuais de cada paciente”, finaliza a docente.
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