GAECO Pará e GAECO Maranhão cumprem 13 ordens de prisão na “Operação Senhores das Armas”

O Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estado Pará (GAECO/MPPA),  em investigação conjunta com o  Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estado do Maranhão (GAECO/MPMA), com o apoio da Polícia Rodoviária Federal , da Policia Civil e dos Grupos de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional do Pará e do Maranhão (GSI/MPPA e CAEI/MPMA) deflagrou na manhã desta terça-feira, 14 de novembro, a “Operação Senhores das Armas”, com o cumprimento concomitante de treze mandados de prisão preventiva e vinte e três ordens de busca e apreensão domiciliar e empresarial deferidas pela Justiça do Pará.

As ordens de prisão e mandados de busca e apreensão alcançaram alvos situados em Altamira, Brasil Novo, Medicilândia,  Rurópolis e Itaituba, no Pará, e ainda nas cidades maranhenses de Imperatriz, Edson Lobão e João Lisboa. Além das prisões preventivas, ocorreram prisões em flagrante e foram apreendidas armas, munições, celulares, tabletes, drone, cheque, pólvora e documentos relativos ao objeto da investigação.

A investigação conjunta dos GAECOs Pará e Maranhão iniciou há mais de oito meses, quando foi verificado, a partir das apreensões de munições feitas pela Polícia Civil do Pará, que uma associação criminosa estabelecida no Maranhão vem comercializando munições ao longo da Rodovia Transamazônica, na região do sudeste e sudoeste do Pará.

Os presos foram apresentados para o delegado de polícia das respectivas cidades pela PRF e agora aguardam a audiência de custódia. Dentre eles, encontra-se uma advogada, para a qual foi acionada a comissão de prerrogativas da OAB.

A Operação Senhores das Armas foi instaurada no âmbito do GAECO com o objetivo de investigar condutas ilícitas tipificadas na Lei Federal nº 10.826/03 (Estatuto do Desarmamento), em especial, a venda de munições ilegais que vem sendo praticada pela associação criminosa formada entre os investigados.

O processo ficará sob sigilo até que o cumprimento das ordens seja formalmente comunicado ao Juízo de Altamira, que as deferiu.

 

Texto e foto: GAECO/MPPA