Uma ex-gari, que conseguiu concluir o ensino superior e se tornou encarregada. Uma líder comunitária, que se tornou a 1ª vereadora do seu município. Uma empresária da área de educação. Uma professora universitária. Uma advogada, uma artesã. Em comum, todas essas mulheres tem uma história de luta para alcançarem seus objetivos. Essas foram algumas das histórias compartilhadas nas rodas de conversa do 1º Seminário de Cidades Seguras para Mulheres, realizado nesta segunda e terça-feira (25 e 26) em Canaã dos Carajás.
Além das rodas de conversa, o evento contou com palestras e troca de experiências entre mulheres de vários cantos do país, com o objetivo de compartilhar vivências e discutir estratégias para tornar as cidades mais seguras para mulheres.
“Queremos cada vez mais juntar forças para fortalecer as políticas públicas, foi com essa união que chegamos até aqui e pretendemos avançar”, destacou a secretária interina da Mulher e Juventude, Ruth Lene.
Mulheres livres – “Não sou livre enquanto outra mulher for prisioneira, mesmo que as correntes dela sejam diferentes das minhas.” Foi com a frase da escritora negra estadunidense Audre Lorde que a prefeita Josemira Gadelha iniciou seu discurso, no encerramento do seminário.
Ela destacou a necessidade de que as mulheres sejam aliadas na busca por melhorias em prol de todas elas. “Nosso propósito é levantar outras mulheres, estamos caminhando e aprendendo umas com as outras.”