Valor médio do benefício no estado é de R$697,18. Investimento do Governo Federal é de R$944,85 milhões
O Pará tem, neste mês, 1.355.242 famílias contempladas pelo Bolsa Família. O investimento federal é de R$944,85 milhões, o que assegura um valor médio de benefício de R$697,18 aos contemplados nos 144 municípios do estado. O cronograma de pagamentos tem início nesta segunda-feira, 17 de fevereiro, e segue até o dia 28, de acordo com o final do Número de Identificação Social (confira abaixo).
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No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 632.171 crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Pará, um adicional de R$150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público é de R$90,95 milhões.
O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$50, que chegam a 1.078.862 crianças e adolescentes de sete a 18 anos, além de beneficiar 63.944 gestantes e 25.720 nutrizes. Para esses pagamentos, o investimento federal é de R$54,74 milhões.
Em fevereiro, o Bolsa Família alcança, em seu grupo prioritário, 1.987 famílias em situação de rua, 10.499 famílias indígenas, 28.990 famílias quilombolas, 668 famílias com crianças em situação de trabalho infantil, 3.969 famílias com pessoas resgatadas de trabalho análogo ao escravo e 10.784 famílias de catadores de material reciclável. No total, são 56.897 famílias contempladas nos grupos prioritários no Pará.
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Com 169,8 mil famílias contempladas, a capital Belém é a cidade com maior número de beneficiários do Bolsa Família no Pará neste mês. Na sequência dos cinco municípios com maior número de famílias atendidas no estado estão Ananindeua (52.286), Santarém (49.382), Abaetetuba (39.947) e Cametá (33.624).
Cidade com pouco mais de 24 mil habitantes e 3.988 famílias atendidas, Caraeacanga é o município paraense com maior valor médio em fevereiro: R$861,83. Em seguida aparecem Portel (R$832,45), Juruti (R$810,63), Melgaço (R$809,33) e Anajás (R$800,24).
AUXÍLIO GÁS — Em fevereiro, o Governo Federal também paga, no mesmo calendário do Bolsa Família, o Auxílio Gás, voltado a pessoas em situação de maior vulnerabilidade social. Ao todo, no Pará, 259.146 famílias receberão R$ 106 referentes ao valor integral de um botijão de 13 quilos de gás GLP. O investimento é de R$27.469.476.
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VULNERÁVEIS — Em fevereiro, o Bolsa Família beneficia em seu grupo prioritário 240,8 mil famílias indígenas, 279,7 mil famílias quilombolas, 241,3 mil famílias em situação de rua e 385,2 mil famílias de catadores de material reciclável. Além disso, o programa ampara 13,6 mil famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 62 mil famílias com integrantes resgatados de trabalho análogo ao escravo.
PERFIL — Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,52% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,17 milhões.
PROTEÇÃO — A Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor do Bolsa Família. Esse parâmetro atinge, em fevereiro, 2,92 milhões de famílias.
AUXÍLIO GÁS — No Auxílio Gás, o valor de R$ 106 chega neste mês a 5,43 milhões de famílias, o que representa cerca de 16,7 milhões de pessoas, a partir de um investimento de R$ 575,5 milhões. O cronograma é o mesmo do Bolsa Família.
REGIÕES — No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em fevereiro. São 9,4 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,29 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,93 milhões de famílias), seguida pela Norte (2,63 milhões), Sul (1,48 milhão) e Centro-Oeste (1,10 milhão de contemplados).
ESTADOS — Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em fevereiro está na Bahia. São mais de 2,47 milhões de famílias beneficiárias no estado. São Paulo aparece na sequência, com 2,46 milhões. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes do programa: Rio de Janeiro (1,585 milhão), Pernambuco (1,582 milhão), Minas Gerais (1,574 milhão), Ceará (1,454 milhão), Pará (1,355 milhão) e Maranhão (1,229 milhão).
VALOR MÉDIO — Roraima é o estado com maior valor médio de repasse em fevereiro: R$ 737,15. O Amazonas, com R$ 726,04, e o Amapá, com R$ 719,43, completam a lista das três maiores médias nos estados. Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios, o maior valor médio está em Uiramutã, cidade de 13,7 mil habitantes em Roraima, com tíquete médio de R$ 1.018,28. Na sequência aparecem Campinápolis (MT), com R$ 925,36, e Santo Antônio do Içá, com R$ 889,94.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República