A mineradora Ligga – Projeto Ferro Sul tem se destacado por acelerar o desenvolvimento regional em Parauapebas e região com sua Planta Experimental
Não se vive sem mineração no mundo atual. Ela está presente nos mais diversos produtos que consumimos – do celular aos eletrodomésticos, dos automóveis às agulhas usadas para aplicar vacinas que salvam vidas; das tecnologias renováveis à infraestrutura, a extração mineral não apenas abastece setores críticos da economia mundial, como acelera o desenvolvimento regional e muda a vida de centenas de pessoas.
O Brasil é um dos maiores players globais na exportação de minérios essenciais, com destaque para o minério de ferro, principal produto da indústria mineral brasileira; utilizado principalmente na produção de aço, insumo essencial para a construção civil, fabricação de veículos, equipamentos industriais, entre tantos outros usos.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o minério de ferro representa aproximadamente 63% de toda a produção mineral do Brasil, sendo o principal motor de crescimento do setor. E o país segue como o segundo maior produtor global de minério de ferro, atrás apenas da Austrália. No contexto da economia mineral brasileira, Minas Gerais e Pará concentraram 97,8% de toda produção do mineral do país em 2021.
O Pará conta com um polo de mineração altamente sofisticado, incluindo a jovem e promissora mineradora Ligga. A empresa que possui 100% de capital nacional, se estabeleceu em Parauapebas desde o ano de 2013, quando foram iniciadas atividades de geologia, sondagem, caracterização, engenharia e construção de uma Planta Experimental, que foi inaugurada em 23 de junho de 2022; na estrada VS III, Km 8,3, na zona rural de Parauapebas.
O amplo projeto da Ligga no Pará se dará em fases, através de projetos como o Ferro Sul, nas regiões de Parauapebas e Curionópolis. Com ele, a Ligga tem como meta ser uma das grandes mineradoras de ferro do país, gerando milhares de empregos durante os anos de implantação e operação; e já se destacando como um importante indutor de desenvolvimento no Pará.
A empresa tem como slogan uma frase que traduz sua atuação visionária: Atuantes no Presente. Conectados no Futuro.
A Ligga já nasceu diferente, priorizando a Sustentabilidade. Uma empresa com valores modernos e alinhados à agenda ESG (Meio Ambiente, Social e Governança); conectada com o futuro através de práticas sustentáveis e tendo como Valores: Integridade e Ética, Excelência e Respeito para com as Pessoas, o Meio Ambiente, a Diversidade e as Comunidades, para as quais desenvolve diversos projetos de responsabilidade social tendo como eixos principais o esporte, a educação e a capacitação profissionalizante para a geração de renda familiar.
Processo Produtivo a seco e mais Sustentável
Na Planta Experimental da Ligga – Projeto Ferro Sul, toda a produção é feita através de um processo mais simples e de umidade natural, ou seja, sem adição de água. Tratam-se de operações realizadas a seco em todas as etapas – lavra, britagem, peneiramento e controle de qualidade – tudo feito sem demandar água ou utilização de barragens para rejeitos. E por isso, é mais sustentável, e não agride o meio ambiente. O produto final é o minério de ferro do tipo Sínter Feed e Granulado.
O CEO da Ligga, engenheiro civil Gerson Luiz Petterle destaca a função estratégica e o sucesso já alcançado nessa Planta Experimental, incluindo a priorização da mão de obra local nas contratações diretas:
“Essa Planta Experimental atualmente gera 1.200 empregos indiretos e cerca de 300 empregos diretos, e o mais importante, priorizando sempre a mão de obra local: 90% destes empregos são de moradores das comunidades vizinhas e de Parauapebas. Com uma produção anual inicial de 600 mil ton / ano; em apenas dois anos já temos uma operação em 3 alvos e em três turnos, cuja meta anual é 2 milhões de toneladas de um minério de ferro de excelente qualidade” destaca Gerson Petterle.
Ele lembra que o potencial de impacto positivo da mineradora Ligga será muito maior quando a empresa incrementar sua escala de produção. Atualmente a mineradora está em processo de licenciamento ambiental, seguindo um cronograma que prevê etapas como audiência pública e licenças de instalação e obras até chegar à LO (licença de operação) e à operação definitiva.
“Teremos investimentos da ordem de R$518 milhões e uma produção de 8 milhões de toneladas por ano de minério de ferro de alto teor. Este é um projeto grandioso e terá também relevantes impactos sociais. Um projeto dessa envergadura proporciona vários benefícios para as comunidades onde está inserido” revela Gerson.
Impactos Positivos da Mineração: Do econômico ao social, transformando vidas
Cabe destacar o importante papel da mineração na balança comercial brasileira. Em 2023, o setor mineral respondeu por grande parte das exportações do país, consolidando-se como uma das principais fontes de receita cambial. O minério de ferro, em particular, gerou um superávit significativo nas transações comerciais, em meio a um cenário global de aumento de demanda, especialmente pela China.
Além da contribuição direta na geração de impostos, a exemplo da CFEM; e o impacto no Produto Interno Bruto (PIB), a mineração tem efeito multiplicador em outros setores. Somente a cadeia do minério de ferro é responsável pela geração de milhares de empregos diretos e indiretos no Brasil, além de ajudar a impulsionar milhares de outros pequenos negócios regionais e familiares onde se concentram as reservas e operações minerárias.
Vidas Transformadas com a chegada da Planta Experimental da Ligga na região
Em Parauapebas, a empresária do ramo de alimentação Simone Mendes é proprietária do Rancho Mineiro Park há 20 anos. Antes, ela empregava cerca de 8 pessoas que trabalhavam apenas nos finais de semana. Há dois anos emprega 20 colaboradores diretos, para fornecer diariamente mais de 350 refeições para a Ligga, o que triplicou seu faturamento e elevou o seu negócio a outro patamar.
Capitalizada pelo contrato fixo com a Ligga, Simone agora tem planos de investir ainda mais na propriedade, para futuramente explorar melhor a atividade turística e crescer nesses setores que são complementares – turismo, gastronomia e lazer, gerando ainda mais empregos diretos na região:
“Nosso negócio cresceu muito no segmento de cozinha industrial, atendendo diariamente a Ligga e uma outra empresa terceirizada da mineradora. Além dos empregos diretos ainda tem os indiretos que geramos, com a compra de hortaliças, legumes e frutas de produtores da região. A Ligga realmente chegou aqui para somar muito conosco em vários sentidos. Antes não havia uma estrada boa aqui, foi a Ligga que melhorou esse acesso. Também não havia energia elétrica de qualidade e nem internet boa; serviços que melhoraram muito após a vinda da empresa. A Ligga nos trouxe inúmeros benefícios econômicos e sociais” atestou Simone Mendes.
Outra beneficiada direta pela Ligga na região é a empresa de mecânica TopTruck, que inicialmente era uma oficina no Centro de Parauapebas e ampliou a operação. Desde maio desse ano, abriu uma nova unidade, nas proximidades da Planta Experimental da Ligga, com a oferta de diversos serviços de manutenções: Elétrica, Ar-Condicionado, Mecânica Automotiva além de serviços de solda e borracharia. A empresa presta serviços aos diversos veículos terceirizados, responsáveis pela logística da mineradora e que demandam esses serviços em larga escala.
“Começamos a operar aqui com três empregados e já dobrou esse número. E seguimos com mais vagas abertas. A maioria dos funcionários são pessoas da região. A TopTruck também aquece a economia local com a compra de refeições e peças em lojas daqui mesmo. Eu por exemplo, comecei a trabalhar na empresa há sete meses aqui. A Ligga já gera muitos empregos bons, tanto diretos como indiretos, a exemplo do meu” revelou Rodeílson Souza de Alcântara, eletricista da Top Truck.
Dona Joana Lima Ferreira, moradora da Vicinal Rio Novo também teve sua vida transformada para melhor com a chegada da mineradora. Ela e o marido sustentavam a família plantando hortaliças que vendiam na feira, mas adoeceram e abandonaram o plantio. Natural do Piauí, Dona Joana viu na chegada da Ligga a oportunidade que precisava para começar a empreender. E se deu muito bem, aumentando a renda familiar ao montar um restaurante no amplo terraço de sua casa. O negócio passou a ser a principal renda da família:
“Quando a Ligga veio pra cá, comecei fabricando geladinho, depois caldos e canjicas, que eram vendidos para os motoristas das carretas que começaram a circular muito por aqui. Os clientes gostaram e iam pedindo mais, até chegar nas refeições diárias. Aqui não passava ninguém antes e com essa nova estrada e o movimento da Ligga, tenho meus clientes todos os dias. Por isso dou nota dez pra Ligga, que também emprega muita gente de Palmares II e de toda essa região” conta a cozinheira Joana, que garante ter no seu tempero e no movimento gerado pela Ligga o segredo do seu sucesso.