A Polícia Federal deu início às investigações sobre suposto vazamento de dados sigilosos de advogados maranhenses. Contatos telefônicos e outras informações dos defensores teriam sido utilizados para disparo massivo em aplicativos de mensagens. Uma das hipóteses levantadas sobre o incidente, é que essas informações foram obtidas diretamente do banco de dados da própria OAB/MA, como aponta o autor do pedido de investigação, o advogado e candidato à Presidência da Ordem, Diego Sá.
“Claramente visualizamos a violação do sigilo de dados de diversos colegas advogados em todo o estado do Maranhão. Estamos acompanhando isso”, disse Diego Sá ao protocolar notícia crime sobre o caso.
Advogados e advogados dos quatro cantos do Maranhão relataram que receberam mensagens, com Fake News, de números de fora do Estado e até do Irã.
Banco de dados da OAB
O envio massivo de notícias falsas é uma prática cada vez mais costumaz na política brasileira. A prática criminosa também acabou ganhando corpo nas eleições da poderosa OAB.
O receio dos advogados é que o banco de dados da OAB/MA tenha sido utilizado sob a chancela do atual presidente da instituição, o advogado Thiago Diaz. Diaz se despende da cadeira de presidente em 2022, mas antes, tenta emplacar como seu sucessor o tesoureiro da Casa, Kaio Saraiva.
No histórico de Kaio Saraiva pensam uma pomposa compra de canetas Crow orçada no valor de R$ 14.000,00 e a contratação de R$ 600.000,00 com comunicação. Apesar dos vultosos investimentos, advogados de vários municípios reclamam dos poucos recursos alocados para as subseções no interior do estado.