Pipa volta às atividades com novas aulas: canto e violão

Uma programação bastante animada marcou o retorno das atividades do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Pipa, na manhã de segunda-feira, 02. Este ano, 250 crianças e adolescentes foram matriculadas. Destas, 20 são indígenas da etnia Warao, vindos da Venezuela.

“Cuidar da nossa gente é fazer com que esses programas possam funcionar e estão funcionando. Pra isso, incluímos nesse projeto aqueles que realmente precisam. Este ano o Pipa tem uma particularidade que são as crianças venezuelanas. E isso é extremamente importante porque aqui elas têm um espaço de acolhida”, declarou o prefeito de Parauapebas, Darci Lermen, para reafirmar o compromisso da gestão com as políticas sociais.

“Nós estaremos trabalhando os vínculos familiares, comunitário e trabalhando também as convivências baseadas nos valores, igualdade, no respeito de forma ética na busca de um mundo melhor”, explicou Cleuma Magalhães, gerente do Pipa.

Para este ano, a grade de oficinas do Pipa vem com novidades, com a inserção das aulas de canto e violão. E as atividades socioeducativas e de fortalecimento de vínculos estão ainda mais fortalecidas.

As crianças e adolescentes que participam do Pipa são estudantes da rede municipal de ensino, que frequentam o centro em horário extra escolar. Todos são encaminhados pelos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) dos Minérios e Altamiro Borba.

Jackson Souza, aluno de karatê, relatou a ansiedade em retornar às aulas. “Ano passado eu participei de muitos campeonatos de karatê e o projeto Pipa foi que abriu as portas pra gente. Aqui a gente aprende muitas coisas, a compartilhar e muitos valores para levar para vida. Eu sou muito feliz em fazer parte do Pipa”, afirmou o adolescente.

Texto: Anne Costa
Fotos: Repórter30