A parceria entre as instituições tem o objetivo de diminuir os índices de incêndios urbanos e florestais na cidade
A Promotoria de Justiça de Marabá juntamente com a Polícia Militar, Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Polícia Civil, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros anunciaram, nesta terça-feira (20), uma parceria cujo objetivo é diminuir os índices de incêndios urbanos e florestais na cidade. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa ocorrida na PJ de Marabá.
A promotora de Justiça Josélia Leontina Barros relata que o MP tem recebido várias denúncias relacionadas a queimadas urbanas. “São vários pontos de queimada em diferentes áreas da cidade. É um problema cultural. A situação piora no fim da tarde, horário em que em as pessoas costumam queimar restos de poda de árvores e folhas no quintal. A situação se agrava ainda mais com a invasão de áreas públicas, onde os invasores promovem queimadas durante a noite para limpar a área mais rapidamente”. A promotora informou ainda que o Ministério Público recomendou à prefeitura de Marabá que cerque e sinalize as áreas públicas e de proteção ambiental a fim de reduzir as invasões e consequentemente as queimadas.
Os representantes dos órgãos convocaram a população para denunciar ocorrências de queimadas no intuito de atuar e punir os responsáveis de forma imediata. Os contatos para as denúncias serão divulgados através de outdoors espalhados pela cidade.
Outra iniciativa é o monitoramento das áreas urbanas e rurais que ficará por conta de helicópteros da Polícia Militar e da mineradora Vale, o que possibilitará o combate às chamas com mais rapidez.
Também foi criada no município uma brigada de incêndio para auxiliar no combate às chamas. Só no mês de julho, o Corpo de Bombeiros atendeu 57 ocorrências de queimadas, número que deve se intensificar até outubro, segundo a corporação.
A Secretaria Municipal do Meio Ambiente alertou que praticar queimada em área urbana é crime ambiental. Quem for pego em flagrante será conduzido até a delegacia, poderá responder a processo, além de pagar multa que pode variar de 5mil a 5 milhões de reais.
Texto: Mônica Maia