CHAMON COBRA REAÇÃO DA SEGURANÇA PÚBLICA

Já está passando da hora do sistema de segurança pública do Pará dar uma resposta firme e de grande monta às seguidas ações das quadrilhas organizadas de roubo a banco. É o que cobrou da Tribuna da Assembleia Legislativa esta semana o deputado estadual João Chamon (PMDB), ao destacar os casos do ataque às sedes da empresa Prosegur em Marabá e Redenção, além do assalto ao banco de São Félix do Xingu, entre as mais de 30 ocorrências em todo o Estado este ano. Para o parlamentar, com os recursos, serviço de inteligência, entre outros, é necessário que o Pará mostre aos bandidos que pode desmantelar suas ações.

Chamon apresentou Moção ao secretário de Segurança do Estado do Pará, General Jeannot Jansen da Silva Filho, solicitando-lhe as providências necessárias, para o combate e desarticulação das associações criminosas que assaltam agências bancárias na região.

O parlamentar iniciou o seu discurso afirmando que “as associações criminosas encontraram nas regiões sul e sudeste o seu verdadeiro paraíso para o cometimento de violentas e devastadoras ações ilegais”. João Chamon relatou, ainda, como as ações estão amedrontando toda a população, e destacou e grande aparato e logística que as quadrilhas possuem. “Estes bandidos agem com forte armamento e extrema truculência, usando pessoas como escudo humano, detonando explosivos, enfim, criando um cenário de verdadeiro terror no cotidiano da população”.

João Chamon relembrou do assalto ocorrido em Marabá no dia 5 de setembro deste ano, onde bandidos explodiram a sede da empresa de transporte de valores Prosegur, no Bairro Novo Horizonte, aterrorizando toda a cidade. Outro crime que foi relatado pelo deputado ocorreu no dia 17 de novembro, quando uma agência do Banco Bradesco foi assaltada em Itupiranga. Cinco homens armados invadiram o local, renderam os dois vigilantes da unidade e levaram todo o dinheiro dos caixas. A quadrilha fugiu no carro de um bancário da agência, que foi abandonado na saída da cidade.

Sobre a tentativa de assalto ocorrida em Redenção, na última quarta-feira, dia 30, novamente a empresa de transporte de valores Prosegur foi o alvo. Segundo a Polícia Civil, a ação dos bandidos teve início por volta de 23h30 da quando cerca de 20 homens armados usaram explosivos para tentar invadir a empresa. Com a explosão, parte do muro da frente do prédio foi destruído. Os criminosos também acionaram explosivos na área interna do prédio. Diversos estilhaços da explosão atingiram imóveis vizinhos. A ação atingiu também outros municípios vizinhos.

O episódio mais recente relatado pelo deputado Chamon, foi em São Félix do Xingu, no último dia 02. Uma agência do Banco do Brasil sediada no município, foi invadida por assaltantes no final do expediente. Os meliantes agiram com a violência de praxe, obrigando o gerente a abrir o cofre do banco e ainda deixando dois bancários feridos, que foram hospitalizados e por sorte não sofrem risco de morte. Na fuga, os criminosos incendiaram vários carros, fizeram “escudos humanos”, promovendo verdadeiro pavor em toda a cidade.

“Segundo o Sindicato dos Bancários do Estado do Pará, até novembro do ano em vigência foram 44 o número de ocorrências de assaltos a bancos no Estado, entre tentativas e assaltos consumados. Nesse sentido, como manda nossa Constituição, o Estado tem um papel fundamental na preservação da segurança dos cidadãos, devendo o mesmo preservar a integridade física das pessoas e seu patrimônio, coibindo atitudes de violências como as relatadas nesta proposição, disse João Chamon.

Segundo o parlamentar a população do Sul e Sudeste do Pará está à mercê da sorte, em razão de bandidos praticarem com muita facilidade, até mesmo em plena luz do dia, seus delitos e ações de forte violência contra o patrimônio privado e também em desfavor do cidadão, nas cidades e no campo, a situação de extrema violência tem assombrado a todos.

“As mencionadas regiões clamam por justiça, onde o Poder Público deve dar resposta imediata, coibindo e desarticulando as ações organizadas que, surrupiam o patrimônio privado das pessoas e também atentam contra sua integridade física e emocional. Nossa sociedade clama por segurança em suas cidades, e o Estado deve garantir nesse sentido, a tranquilidade da população”, finalizou. (Assessoria Parlamentar)