SERRA PELADA – Tempo de serviço não será suficiente para manter funcionários da COOMIGASP

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Interventor avalia documentação de funcionário da cooperativa. Foto: John Jessé

Uma reunião realizada na quinta-feira passada gerou expectativa a funcionários e ex-funcionários da Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de Serra Pelada – Coomigasp. O encontro tinha como objetivo repassar informações sobre como ficarão essas pessoas no novo modelo de gestão.

O primeiro desafio seria negociar com dois grupos distintos, já que há uma divisão entre diretoria de Valder Falcão e de Vitor Albarato e ambos tinham funcionários dentro da entidade. Mas para o interventor Marcos Alexandre, o processo é imparcial: “Eu não considero que estamos trabalhando com dois grupos, eu tenho um problema instalado hoje na cooperativa e precisamos resolver, nosso trabalho é imparcial. Eu não visualizo dois grupos, eu visualizo uma cooperativa que tem um grupo de cooperados de 38 mil sócios e nessa entidade diversos problemas de caráter administrativo e trabalhista para ser resolvido”, disse o interventor.

De quando assumiu a intervenção até agora o trabalho foi conhecer a fundo os problemas da entidade, segundo o interventor e contratar mão de obra técnica especializada, das quais já estão incorporados gerente de produção, geólogo e engenheiro de minas. “Esse corpo técnico faz parte da primeira ação ostensiva da intervenção e logo estarão no canteiro de obras do projeto Serra Pelada representando a Coomigasp”, afirmou Marcos Alexandre.

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Célio Sá conversa com Marcos Alexandre. Foto John Jessé.

Quanto a resultados dos trabalhos segundo o interventor não há prazo a ser dado aos garimpeiros, “É muito prematuro estipular prazos porque depois de composta a equipe é preciso diagnosticar cada ação, cada assunto, mas prevemos que antes dos seis meses essas ações já entram em vigor”.

Para compor os demais cargos na entidade será realizada uma pré-seleção que se inicia com funcionários ainda vinculados à cooperativa: “E lógico que os que não detenham conhecimento necessário para o cargo exercido não serão aproveitados”, explicou Alexandre. Com isso pessoas com mais de dez anos prestando serviços poderão estar fora do processo e novas caras devem aparecer na entidade.

 

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