Abadá Capoeira se apresenta na UFRA/Parauapebas

A apresentação aconteceu na noite desta terça-feira, dia 25, e compôs uma atividade acadêmica da disciplina de Estudo das Relações Étnico Raciais na Sociedade Brasileira ministrada pela professora Drª Daniela Reis da turma do 8º período de Administração da universidade.

Grupo Abadá Capoeira, ao centro, de blusa amarela, professora Daniela Reis

 

O grupo foi a universidade a convite de uma das equipes acadêmicas que apresentou a influência da dança afrodescendente na cultura brasileira, oportunidade em que a capoeira foi apresentada de forma didática. Durante a apresentação o mestre Wandeson Nina, o popular “Lagarto”, graduado na Capoeira falou da importância histórica e da evolução da capoeira no Brasil. “Essa é não só uma atividade física, uma arte marcial ou dança, é também um símbolo de luta, resistência e merece ser preservada, pois faz parte da nossa história e da nossa cultura”, explicou o mestre.

O projeto abrange mais de sete comunidades da cidade de Parauapebas e mobiliza alguns instrutores e graduados da capoeira, entre eles: Sibita que trabalha no bairro Liberdade, Pintado na Cidade Nova, Caveirão escolas públicas e particulares e Lagarto nas casas populares 1 e 2. “Quem quiser fazer parte do Projeto Abadá é só procurar um de nós e fazer a inscrição. É muito satisfatório passar em frente à arte da capoeira”, finalizou.

Mostra de comida com influencia afro e indígena.

O Projeto Abadá funciona em Parauapebas na Rua São Paulo, número 441, no bairro Primavera. As aulas são realizadas nas segundas, quartas e sextas, das 19h às 21h.

Além da mostra de dança e arte marcial a atividade acadêmica também mostrou a influência afro e indígena na culinária, religião e em nosso idioma: “Para se ter uma ideia temos hoje cerca de 1500 palavras de origem africana, das quais aproximadamente 300 usamos com muita frequência”, comentou Daniel Sá, acadêmico de Administração.

 

 

Acadêmicos do 8º Período de Administração